Lacaio da Escuridão
Perene tristeza paira em seu andar,
obscura solidão,
repousa em teu ser,
bem e mal em um único olhar.
A ausenta-se a luz sob sua presença,
as trevas residem sua alma,
em tuas veias correm vidas alheias,
e em seu corpo está uma vida usurpada...
Somente frieza,
encontra aquele que procura,
o amor em tua pele,
alva e impura...
Os séculos não o fizeram fraco,
a dor não o fez covarde,
Teu olhar carrega tua força,
e não há nada que possua de verdade...
Possui o poder,
domina de tudo a ciência,
mas não sabe que sua fraqueza
não reside nem na prata ou no que for,
tua fraqueza é tua carência,
tua perdição é o teu o amor...
Perene tristeza paira em seu andar,
obscura solidão,
repousa em teu ser,
bem e mal em um único olhar.
A ausenta-se a luz sob sua presença,
as trevas residem sua alma,
em tuas veias correm vidas alheias,
e em seu corpo está uma vida usurpada...
Somente frieza,
encontra aquele que procura,
o amor em tua pele,
alva e impura...
Os séculos não o fizeram fraco,
a dor não o fez covarde,
Teu olhar carrega tua força,
e não há nada que possua de verdade...
Possui o poder,
domina de tudo a ciência,
mas não sabe que sua fraqueza
não reside nem na prata ou no que for,
tua fraqueza é tua carência,
tua perdição é o teu o amor...
Nocturne
Na calada da noite
Sons não existem
O silencio toma conta do ambiente
Tudo que se pode ouvir
São as batidas de um coração solitário
Que ansiava por uma companhia
Que nunca existiu
A vontade de estar perto era tão grande
Mas maior ainda foi a decepção
Quando tudo que se recebeu foi um simples
"NAO" ou "NAO QUERO SABER DISSO"
Então vem a solidão
E o sofrimento de ter perdido algo especial
Algo que se ansiava mais que tudo na vida
Algo que não podia ser entendido
O silencio machuca o coração
E é frio como o gelo
Pois faz lembrar do silencio da pessoa amada
Uma lembrança, no mínimo, indesejada
E o que fazer nessa hora
Chorar? Gritar?
Ou simplesmente sofrer mais?
Nada disso adianta
Por que uma parte do coração ja se foi
Uma parte que ficou perdida no tempo
Mergulhada em Trevas
E junto com ela
se foi também o desejo de amar
O desejo de estar perto
o desejo de viver pra sempre com alguém
Sons não existem
O silencio toma conta do ambiente
Tudo que se pode ouvir
São as batidas de um coração solitário
Que ansiava por uma companhia
Que nunca existiu
A vontade de estar perto era tão grande
Mas maior ainda foi a decepção
Quando tudo que se recebeu foi um simples
"NAO" ou "NAO QUERO SABER DISSO"
Então vem a solidão
E o sofrimento de ter perdido algo especial
Algo que se ansiava mais que tudo na vida
Algo que não podia ser entendido
O silencio machuca o coração
E é frio como o gelo
Pois faz lembrar do silencio da pessoa amada
Uma lembrança, no mínimo, indesejada
E o que fazer nessa hora
Chorar? Gritar?
Ou simplesmente sofrer mais?
Nada disso adianta
Por que uma parte do coração ja se foi
Uma parte que ficou perdida no tempo
Mergulhada em Trevas
E junto com ela
se foi também o desejo de amar
O desejo de estar perto
o desejo de viver pra sempre com alguém
Deusa
"Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,
Dançando com os espíritos no ar,
Além do círculo luminoso da vida,
Nas árvores desenhadas no céu luminoso.
Deusa da noite que me ilumina,
Tome conta de nossos dias,
Permaneça ao meu lado.
Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da Terra
E dos círculos de pedra,
Que meu olhar seja direto e minha mão firme,
Sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.
Abrace os mortos,
Fique ao seu lado,
Tome conta de nossos dias,
É o fim.
Não temas!
Sinta as sombras no seu coração ! ! !
"Que cada Lua Cheia me encontre a olhar para cima,
Dançando com os espíritos no ar,
Além do círculo luminoso da vida,
Nas árvores desenhadas no céu luminoso.
Deusa da noite que me ilumina,
Tome conta de nossos dias,
Permaneça ao meu lado.
Que eu possa me aproximar dos altos trabalhos da Terra
E dos círculos de pedra,
Que meu olhar seja direto e minha mão firme,
Sem medo de enfrentar meu próprio reflexo.
Abrace os mortos,
Fique ao seu lado,
Tome conta de nossos dias,
É o fim.
Não temas!
Sinta as sombras no seu coração ! ! !
DOCE BEIJO DA MORTE
Senhor da noite eu sou
Criatura de beleza desigual
Há muito de bem em mim
Mas o que predomina é o mal
Não se iluda com meu belo rosto
Nem com meu doce sotaque francês
Eu bebo as almas do desgosto
Sorvendo o ódio e a mesquinhez
Conheço os mais antigos do que Cristo
De quem bebi e poderoso me tornei
Já fiz viagens ao inferno e ao paraíso
Com o próprio Rei das Trevas conversei
Saiba quem sou quando pra mim olhar
E quando a pele branca que fascina, a ti, me denunciar
Não fuja. Seja minha, menina
Deixe- me lhe acariciar
Sinto prazer com sua dor
Quanto mal você já fez?
Seu sangue sujo tem sabor
Veneno doce, embriaguez
Cravado em ti estou agora
Imagens belas mostrarei
Não chegarás a ver a aurora
Que belo fim, a ti guardei
E quando a vida esgueirar-se de teu ser
Permita me apresentar
O meu nome já ouviu dizer
E acabara de experimentar
A divina sensação de padecer
Nos braços do Vampiro Lestat
Criatura de beleza desigual
Há muito de bem em mim
Mas o que predomina é o mal
Não se iluda com meu belo rosto
Nem com meu doce sotaque francês
Eu bebo as almas do desgosto
Sorvendo o ódio e a mesquinhez
Conheço os mais antigos do que Cristo
De quem bebi e poderoso me tornei
Já fiz viagens ao inferno e ao paraíso
Com o próprio Rei das Trevas conversei
Saiba quem sou quando pra mim olhar
E quando a pele branca que fascina, a ti, me denunciar
Não fuja. Seja minha, menina
Deixe- me lhe acariciar
Sinto prazer com sua dor
Quanto mal você já fez?
Seu sangue sujo tem sabor
Veneno doce, embriaguez
Cravado em ti estou agora
Imagens belas mostrarei
Não chegarás a ver a aurora
Que belo fim, a ti guardei
E quando a vida esgueirar-se de teu ser
Permita me apresentar
O meu nome já ouviu dizer
E acabara de experimentar
A divina sensação de padecer
Nos braços do Vampiro Lestat
Lembranças Perdidas
Os anos que passam,
Não mais voltam.
Olho à minha volta
E nada mais vejo.
Só me resta o desejo
De um dia lembrar.
A sombra do balanço
Contra a luz da lua,
A casa abandonada
E as árvores mortas
Não abrem as portas
Da minhas lembranças.
Eu sinto a saudade,
Eu sinto a angústia,
Sinto a ansiedade
E a nostalgia
E espero um dia
Saber o porquê.
Entro na casa aberta
E tenho a certeza
Ao ver a paisagem
Morta e bela
Ao olhar a janela
Que um dia, hei de saber...
Os anos que passam,
Não mais voltam.
Olho à minha volta
E nada mais vejo.
Só me resta o desejo
De um dia lembrar.
A sombra do balanço
Contra a luz da lua,
A casa abandonada
E as árvores mortas
Não abrem as portas
Da minhas lembranças.
Eu sinto a saudade,
Eu sinto a angústia,
Sinto a ansiedade
E a nostalgia
E espero um dia
Saber o porquê.
Entro na casa aberta
E tenho a certeza
Ao ver a paisagem
Morta e bela
Ao olhar a janela
Que um dia, hei de saber...